Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Vigil. sanit. debate ; 10(3): 106-121, agosto 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1393493

ABSTRACT

Introdução: Acidentes com animais peçonhentos são classificados como doenças tropicais negligenciadas e são atualmente a mais frequente causa de intoxicação em humanos no Brasil. O único tratamento disponível é a rápida administração de antivenenos específicos e de qualidade garantida. Para assegurar a eficácia e a segurança desses produtos, são realizados ensaios de determinação da potência in vivo para veneno e antiveneno, desde as etapas de produção até sua liberação final. Apesar dos diversos estudos sobre métodos   alternativos ao ensaio murino, nenhum método foi efetivamente validado. Objetivo: Compilar os métodos alternativos desenvolvidos para os antivenenos botrópicos, avaliando sua disponibilidade, perspectivas e aplicações em laboratórios de produção e controle da qualidade. Método: Foi realizada uma busca nas bases PubMed, BVS e Scopus entre novembro de 2021 e junho de 2022. Foram identificados 89 trabalhos, dos quais 31 foram selecionados de acordo com os critérios de elegibilidade. Resultados: Nos métodos alternativos identificados, observamos a preferência de 42,80% dos estudos por metodologias que utilizem linhagens celulares como método alternativo aos ensaios murinos, sendo que a maioria destes trabalhos 58,30% optou pela linhagem celular Vero. Conclusões: Pela diversidade das toxinas encontradas em cada gênero de serpentes, entende-se que é de extrema importância que o ensaio de potência dos antivenenos tenha como base a avaliação e a quantificação precisa da inibição da atividade biológica dos venenos. Ensaios de citotoxicidade são amplamente utilizados e têm acumulado evidências de sua adequação como importante ferramenta alternativa ao ensaio murino para o controle da qualidade de veneno e antiveneno antibotrópico.


Introduction: Accidents with venomous animals are classified as neglected tropical diseases and are currently the most frequent cause of intoxication in humans in Brazil. The only available treatment is the rapid administration of specific, quality-assured antivenoms. To ensure the efficacy and safety of these products, in vivo potency determination tests for venom and antivenom are performed during the production stages, until final release. Despite several studies on alternative methods to the murine assay, no method has been effectively validated. Objective: To compile alternative methods developed for Bothrops antivenoms, assessing the availability of the methods and the prospects and applications in Bothrops venom and antivenom production and quality control laboratories. Method: A search was conducted in PubMed, BVS, and Scopus databases between November 2021 and June 2022. 89 articles were identified, of which 31 were selected according to the eligibility criteria. Results: We observed in the alternative methods identified a preference of 42.80% of the studies for methodologies that use cell lines as an alternative method to the murine assays, and most of these works (58.30%) opted for a VERO cell line. Conclusions: Due to the diversity of toxins found in each genus of snakes, it is understood that the potency assay for antivenoms should be based on the evaluation and precise quantification of the inhibition of biological activity of venoms. Cytotoxicity assays are widely used and have been accumulating evidence of their suitability as an important alternative tool to the murine assay for quality control for Bothrops venom and antivenom.

2.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 71(1): 349-352, jan.-fev. 2019. ilus
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1038585

ABSTRACT

Este estudo objetiva reportar a ocorrência de apoptose in vivo induzida pelo veneno da serpente Bothrops alternatus em células musculares esqueléticas. Cinco coelhos machos, adultos, receberam 150µg/kg de veneno no músculo vasto lateral, enquanto outros cinco animais receberam 0,1% de BSA diluído em PBS no mesmo local. Após 12 horas, os animais foram eutanasiados, e amostras do local de inoculação foram coletadas para análise histopatológica. Foram evidenciadas necrose e hemorragia nas células musculares. Além disso, a análise imuno-histoquímica para identificação de caspase-3 ativada revelou marcações granulares e agregadas no citoplasma das células musculares, compatíveis com o processo de apoptose. Este é o primeiro relato que confirma o veneno de B. alternatus como causador de apoptose in vivo em células musculares esqueléticas.(AU)


Subject(s)
Animals , Rabbits , Apoptosis/drug effects , Bothrops , Crotalid Venoms/poisoning , Muscles/physiopathology
3.
Ciênc. rural (Online) ; 49(5): e20180699, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1045348

ABSTRACT

ABSTRACT: This study aimed to evaluate the effects of Creolin® when administered by different pathways in rats experimentally poisoned with Bothrops jararaca venom. In female Wistar rats, the Bothropic venom was inoculated intramuscularly, and then the rats were either treated with Creolin® (administered orally, topically, or intramuscularly), or with amixture of venom + Creolin® intramuscularly. Animals that received Creolin®, apart from the venom, by oral, topical, or intramuscular routes developed local symptoms and showed laboratory findings similar to those animals that received only the venom. Conversely, animals inoculated with the venom incubated with Creolin® showed no signs of local venom toxicity (necrosis or hemorrhage) and displayed hematological parameters within the normal range for the species. These results suggest that Creolin® exhibited an antiophidian effect only when it is mixed with the venom and administered intramuscularly.


RESUMO: Esse estudo objetivou avaliar os efeitos da Creolina® quando administrada por diferentes vias de acesso em ratos experimentalmente envenenados pela peçonha de Bothrops jararaca. Em ratas Wistar fêmeas foi inoculada a peçonha botrópica por via intramuscular, e em seguida as ratas foram tratadas com Creolina® (administrada oralmente, topicamente e intramuscularmente) ou a mistura de veneno + Creolina®. Os animais que receberam a Creolina®, além do veneno, por via oral, tópica e muscular desenvolveram a sintomatologia local e achados laboratoriais semelhantes ao grupo que recebeu apenas o veneno. De forma controversa, os animais inoculados com o veneno misturado a Creolina® não apresentaram sinais característicos da ação local do veneno (necrose, hemorragia) e apresentaram parâmetros hematológicos dentro da normalidade para espécie. Esses resultados sugerem que a Creolina® apresentou efeito antiofídico apenas quando misturada ao veneno e administrada intramuscularmente.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL